A informática na educação brasileira teve início nos anos 70, a partir do interesse de alguns educadores de universidades brasileiras, tais como: universidade federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
A informática na educação brasileira, tem sua nascente a partir do interesse de alguns educadores e universidade, motivados por resultados que vinham sendo alcançados em outros países, como Estados Unidos da América e França. Mesmo com essas inúmeras divergências, os avanços pedagógicos estão quase emparelhados com outros países.
No Brasil, apesar da influência de outros países, na área de introdução da informática na educação, verifica-se uma peculiaridade nesta situação: procura-se reduzir os pontos negativos e realçar o lado positivo ao invés de ater-se ao modelo para uma simples redução acrítica.
A proposta elaborada por este órgão visa a aproximação da cultura escola aos avanços que a sociedade desfruta, utilizando redes técnicas de armazenamento, transformação, produção e transmissão de informações.
Em conjunto com o PROINFO – Programa Nacional de Informática na Educação, a SEESP – Secretaria da Educação Especial desenvolveu o curso de capacitação de multiplicadores em informática na educação, voltado para a educação especial, com o objetivo de proporcionar um complemento na formação dos multiplicadores dos núcleos de tecnologia educacional.
Em 1997, o PAPED recebeu 23 projetos; em 1998, 36 propostas. A partir do 3º Edital em 27 de julho de 1999, 78 concorreram como informações, disponíveis no home - Page do Ministério da Educação e Cultura - MEC. Mesmo encontrando dificuldades referentes à política específica de concessão e manutenção de bolsas de estudo, instalações inadequadas, falta de interação das instituições apresenta resultados em pesquisas realizadas, formação de recursos humanos, consultorias, desenvolvimento de software educativo, teses, dissertações, livros, conferências ensaios e publicação de artigos. Em conseqüência da incursão da Informática na Educação, conclui-se que é inevitável uma mudança de postura pedagógica e que para o devido aproveitamento do computador e levar o aprendiz a construir seu próprio conhecimento através da motivação deve-se adequar os paradigmas pedagógicos instrucionista, construtivista e construcionista.
A educação formal é muito resistente à inovações, dificilmente se renova ou se adapta aos desafios da vida moderna. Entre a informática e a escola deve haver cooperação, criando assim, uma nova possibilidade de lidar com o trabalho educativo. Os alunos são os personagens centrais do século XXI, e o computador uma maneira nova de se pensar. É preciso que a escola brasileira tenha interesse pela cultura, princípios, fatos sociais, pela psicologia e pelos ideais da computação.
As tecnologias de comunicação introduziram profundas alterações na sociedade contemporânea criando novas maneiras de ensinar e aprender, portanto para se manter como uma instituição mantenedora e delegadora do ensino a escola não pode ficar fora desta realidade.
A partir da metodologia de ensino pode-se definir o tipo de ferramenta e a maneira de como conduzir o processo aluno-professor-aprendizagem. Neste momento o computador pode ser utilizado como suporte em função das necessidades e do que se deseja construir. O seu uso é vantajoso pois possibilita a integração com outros recursos, como por exemplo à robótica, que favorece simulações próximas da realidade.
A participação dos estudantes na escolha de um processo mais adequado, identificando a melhor forma e o momento apropriado de se utilizar às diversas ferramentas disponíveis é muito importante.
A fim de evitar esses empecilhos e buscar melhores resultados, deve-se projetar a implantação da informática, programar seu desenvolvimento, controlar seus resultados e definir os objetivos essenciais da educação com o intuito de usá-la da melhor maneira possível no auxílio do processo de ensino-aprendizagem. A utilização dos computadores é muito importante e a escola deve esforçar-se para merecer o título de informatizada.