A informática na educação brasileira passou a ser vista como ferramenta a partir de 1971, quando teve inicio discussões a cerca de seu uso no ensino de Física esperava-se, nesse momento, construirmos uma base que garantisse uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em beneficio do desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico em âmbito nacional. Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretaria Espacial de Informática, que tinha, dentre outras atribuições a função de assessorar o Ministério da Educação e cultura no estabelecimento de políticas e diretrizes para a educação na área de informática, assim como a educação no Brasil, a informática na educação brasileira também recebeu influência da educação de outras culturas. Na década de 80, teve início no Brasil o movimento conhecido como Filosofia e Linguagem LOGO. Por meio desse movimento, divulgou idéias que defendiam que o computador é um instrumento que catalisa conceitos complexos, permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira simples e lúdica.
Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em parceria com o CNPq – Conselho Nacional de Pesquisas, o projeto EDUCOM, sendo o pioneiro na área de informática aplicada à educação no país. Sua proposta tinha como objetivo principal fomentar a implantação experimental de centros-piloto com infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento de pesquisas, objetivando a capacitação nacional e coleta de subsídios para uma futura política setorial considerando o contexto, a cultura e as especificidades da área educacional brasileira, buscando perceber como o aluno aprende sendo apoiado pelo recurso da informática e se isso melhora efetivamente sua aprendizagem, além de mudar sua estrutura inicial, essa incorporação tinha como principal objetivo formar professores e atender estudantes através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à internet. Nesse momento histórico, o analfabetismo era intenso e as necessidades do mercado de trabalho exigiam agora profissionais capacitados para operar equipamentos como, calculadoras, vídeo-cassete, computadores. Sob essa perspectiva, uma vez que o contexto social necessitava de profissionais com conhecimentos de informática, era preciso que as instituições de ensino formal se preocupassem em ensinar esse instrumento focando-se no equipamento e no uso dos softwares de mercado – processadores de texto, planilhas eletrônicas, navegadores, etc.
O computador, os software educativos, o professor preparado para utilizar-se do computador como mídia educativa e o aluno motivado para uma nova forma de aprender, são quatro elementos fundamentais para efetivar o processo de incorporação do computador como mídia na educação, outro grande desafio é conscientizar educadores quanto as grandes contribuições para a formação de si próprios, enquanto docentes, e do aluno pela prática da informática aplicada à educação nas escolas públicas. Incentiva a prática pedagógica de maneira que o professor possa estar sempre inovando suas ações, aprendendo e ensinando constantemente ao fazer uso das novas tecnologias, evitando que se instaure, na prática pedagógica, uma inovação conservadora, mais ainda existem barreiras extremamente importantes a serem enfrentadas. Uma delas é a grande desigualdade social no Brasil.
Gostaria que o governo importasse mais na formação de professores na área da informática pois a tecnologia está inserida em todo meio educacional.
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